A piada é pra dizer que scott pilgrim que veio dos quadrinhos, e agora chega como filme (o melhor de ano), é altamente influenciado pelos games. O curioso é que o game ainda vai sair.
E que por ter todos esses nomes, tocando as musicas das bandas do filme (sex bob-omb, crash and the boys, the clash at demonhead), poderia ser hype demais. poderia.
O rock indie contemporaneo "que te faz ter duvida se é adolescente ou adulto" é executado na sua melhor forma, fazendo desejar que as bandas "fictícias" existam pra podermos ouvir seus discos.
Beck ficou com a banda de pilgrim (os bob-omb's) e fez 2 versões de ramona (namorada de pilgrim) que também ganhou sua ode de frank black (lider dos pixies).
O broken social scene ficou com (crash and the boys) e o metric com a banda da ex de pilgrim (the clash at demonhead). alias ex é o que não falta nessa historia. Mas voltando a trilha... Sendo autoreferencial ao extremo não faltaria um tema em 8 bits de threshold (hit dos bob-omb's).
e se com tantas qualidades sonoras eu lhe disser que a musica é só um dos pontos altos da obra de Edgar Wright (todo mundo quase morto, era do gelo 3, star trek...). O filme enche os olhos dos gamers (alem de todos os barulhinhos e referencias aos classicos, tem a cena em que scott é "controlado" por ramona numa luta, os dragões e o sasquatch evocados, a contagem antes do game over...), os fãs de quadrinhos tambem são agraciados (racors, metalinguagem,decupagem de quadrinho...), mas é o rock que conduz essa ressignificação dos generos.
A mistura dessas linguagens resulta na obra prima que como eu quis ter dito e Mateus Moura antecipou: é muito dinheiro, efeitos aloprados, tinha tudo pra dar errado, mas foi exatamente ao contrario. deu tudo certíssimo.
Veja o filme e ouça a trilha.
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