Quinto álbum de estúdio do duo de Bristol. a dupla quase completou uma década sem lançar material inédito e quando saiu do silencio trouxe um disco que se propõe exactamente a uma experiência musical pelo universo diverso do silencio. o disco causa uma sensação de estranhamento na primeira audição. exactamente como o resto da discografia da banda. um estranhamento que vai te conquistando a medida que vai descobrindo o quão ricas em detalhes são as musicas, como nos arranjos de violino e as linhas baixo, mais leves que nos discos anteriores. sem esquecer o quanto são felizes quando escolhem suas parcerias a cada disco. Damon Albarn (blur), Tunde Adebimpe (tv on the radio), Rope Sandoval (mazzystar) e na minha humilde opinião a melhor delas Martina Topley-bird que tem uma carreira solo que merece bastante atenção. "recomendo o disco Quixotic de 2003" pouco comentado e quem dirá ouvido o disco mantêm o titulo do Massive Attack de melhor banda do genero... polemicas a parte e Beth Gibbons que me perdoe. altamente recomendado pros dias chuvosos e trips sonoras. Download |
sábado, 18 de dezembro de 2010
Massive Attack - Heligoland (2010)
sábado, 27 de novembro de 2010
Scott Pilgrim vs. o mundo - soundtrack (2010)
A piada é pra dizer que scott pilgrim que veio dos quadrinhos, e agora chega como filme (o melhor de ano), é altamente influenciado pelos games. O curioso é que o game ainda vai sair.
E que por ter todos esses nomes, tocando as musicas das bandas do filme (sex bob-omb, crash and the boys, the clash at demonhead), poderia ser hype demais. poderia.
O rock indie contemporaneo "que te faz ter duvida se é adolescente ou adulto" é executado na sua melhor forma, fazendo desejar que as bandas "fictícias" existam pra podermos ouvir seus discos.
Beck ficou com a banda de pilgrim (os bob-omb's) e fez 2 versões de ramona (namorada de pilgrim) que também ganhou sua ode de frank black (lider dos pixies).
O broken social scene ficou com (crash and the boys) e o metric com a banda da ex de pilgrim (the clash at demonhead). alias ex é o que não falta nessa historia. Mas voltando a trilha... Sendo autoreferencial ao extremo não faltaria um tema em 8 bits de threshold (hit dos bob-omb's).
e se com tantas qualidades sonoras eu lhe disser que a musica é só um dos pontos altos da obra de Edgar Wright (todo mundo quase morto, era do gelo 3, star trek...). O filme enche os olhos dos gamers (alem de todos os barulhinhos e referencias aos classicos, tem a cena em que scott é "controlado" por ramona numa luta, os dragões e o sasquatch evocados, a contagem antes do game over...), os fãs de quadrinhos tambem são agraciados (racors, metalinguagem,decupagem de quadrinho...), mas é o rock que conduz essa ressignificação dos generos.
A mistura dessas linguagens resulta na obra prima que como eu quis ter dito e Mateus Moura antecipou: é muito dinheiro, efeitos aloprados, tinha tudo pra dar errado, mas foi exatamente ao contrario. deu tudo certíssimo.
Veja o filme e ouça a trilha.
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
Josh Rouse - Nashville (2003)
cafona, cool, sofisticado, parecido com um monte de coisas que você ja ouviu mas ainda assim autentico e conquistador.
um dos discos mais cativantes da década.
Nashville é uma viagem no tempo, sem tempo pra descobrir onde você esta, é inovador e referencial. pagando tributo ao lugar que escolheu como "estado natal" o Tennessee, alem de homenagear os smiths em winter in the hamptons. Rouse cria uma das obras primas do folk e do pop contemporaneo.
dono de uma voz que emite carisma logo aos primeiros segundos de audição e um descobridor de climas nostalgicos, que te fazem reviver manhãs em parques ou caminhadas na praia num fim de tarde.
Josh Rouse faz parte de um grupo que eu classifiquei como "os bons moços" ao lado de Ben Kweller e seu sha sha de 2002 e sondre Lerche com o disco phanton punch de 2007. que serão postados mais tarde.
uma fina fusão do soul de Menphis, somado ao soft rock dos anos 70 e ao pop dos 60.
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